circun estâncias
deram-me a ler.
não foi um visto prévio, nem uma afirmação.
mas para mim foi uma surpresa, um atributo qualitativo, um inesperado; foi uma prova evidente de que o tempo passou, as pessoas evoluem e o sentimento cresce.
é um curto ensaio, mas não se ensaia o que se tem lá dentro, disponível para os outros.
é um texto forjado no respeito; no querer-se bem, querer e desejar, sem fazer mal a ninguém.
revela, objectivamente, que se trata de uma pessoa de Bem.
"Há muito que tenho para te dizer mas ao qual não tenho direito. Tenho saudades tuas, penso em ti sem que sejas minha para pensar; Sonho contigo sem que sejas minha para sonhar; gosto de ti mesmo sabendo que nao me seja permitido gostar. Sinto falta de quando me chamas de "besta" e sorris, quando és mais bruta e reages, quando brinco contigo e te exaltas denunciando, adoravelmente, a casa onde pertences.
Quero falar contigo abertamente.
Gosto de ti e anseio pelo teu toque, sendo este, produto de uma piada parva ou um elogio que te coloque nos meus braços. Sinto falta dos teus abraços.
Quando me dizes 'olá' são 5 segundos da realidade abafados por uma eternidade efêmera no céu. Apesar de todo este sentir, querer e gostar... Tenho medo.
Medo que acabemos por nos separar, que acabem as carícias, os confortos, os risos (especialmente o teu). Receio porque te adoro e antes de tudo desejo a tua presença na minha vida devido ao teu ser, és sem duvida alguma uma amiga que quero para a vida. E tenho medo que o meu sentir, querer e gostar arruinem tudo isto."
possam os outros respeitar-te, como tu respeitas tudo e todos...