quinestesias
ali onde devíamos estar
estão agora outros
no sítio onde deviamos ser
são-no agora desconhecidos
memórias do que não chegou a ser
fantasmas de um logo sem manhã
nem luz de olhar num talvez onde
nem som de um arrepio interior
se sente
ficarás tu assim sem mim
vento
e eu sem te sentir
viva na minha pele
Poemas Celtas