leis imortais
"A pessoa que provoca um desequilíbrio na ordem cósmica é a única que pode restaurá-la."
Correspondência;
Fluidez;
Afinidade.
Esta é a "santa trindade" das leis que compõem a Lei Universal do Amor, encarregue de capacitar a transitoriedade da alma, as vezes que forem necessárias, por várias vidas e corpos, até que duas delas, gémeas, se encontrem; estas, e só estas, se encontram.
Um determinismo espiritual que aponta o tempo, a dor, a maldade e a benfeitoria como partes de um todo, que coloca mais ou menos escolhos nessa demanda ideal de uma alma que busca outra, conforme a valor qualitativo da prestação do portador da alma em cada uma das vidas vividas.
As conclusões são interessantes:
- o amor é real;
- é imortal;
- as almas gémeas existem para alcançá-lo;
- é uma questão de tempo até se encontrarem;
- a vida da alma está condenada a encontrar a felicidade total.
Este determinismo das Leis do Amor, opõe-se à fé oca, à desilusão e ao sofrimento da procura, por várias vidas, onde os "desarrumadores" de sentimentos ganham oportunidades de rearranjarem o caos que criam.
O fim do caminho coincide com o feliz encontro físico das almas certas e todos vivem, finalmente, juntos e em paz: deuses e Homens unidos na luz da felicidade suprema.
Esquivel, "A Lei do Amor".