29
Abr08
sine tempus
Tempus
ahhhhh!
meio louco no tempo que corre, que louco é dizer arritmia, desproporção, extremismo entre vazio e cheio e depois, esse cansaço que vem do fundo da Primavera feita Outono antecipado pelo que havia de ser feito, ser tido, ter sido, ter amado... dor aguda, funda, bem no centro das ideias.
tempos frios estes, insanos, onde a lógica foi sobreposta ao sentimento só para afirmar qualquer coisa de inexoravel, tudo sob o aplauso do incauto da alma perdida;
isso que se sente nem é uma falta de caminho quando se quer andar; é antes a ausência daquele tónus a que chamam de "vital".
músculos sem força. ideia fraca num coração forte. contradições da vida.
a ideia de pessoa, de que a memória guarda imagem e insiste que a mostra seja tão real como a forma da névoa num pesadelo - quem disse que os sonhos não são a cores?.
empate tácito este, o de não se saber quem se é e de não se saber quem é quem e quanto. ausência de tudo, no nada, em dose diária.
e sempre aquela sensação interna, como que na origem de tudo, que não se sabe (sequer e se quer e) se há-de ser um sentimento ou a absoluta ausência dele, ou daquilo que, devagar, se toma consciência nunca ter tido.
atrapalhação dos espíritos que tornam descartável a pessoa e o pouco que se vale, que o mesmo é dizer nada.
fim.
meio louco no tempo que corre, que louco é dizer arritmia, desproporção, extremismo entre vazio e cheio e depois, esse cansaço que vem do fundo da Primavera feita Outono antecipado pelo que havia de ser feito, ser tido, ter sido, ter amado... dor aguda, funda, bem no centro das ideias.
tempos frios estes, insanos, onde a lógica foi sobreposta ao sentimento só para afirmar qualquer coisa de inexoravel, tudo sob o aplauso do incauto da alma perdida;
isso que se sente nem é uma falta de caminho quando se quer andar; é antes a ausência daquele tónus a que chamam de "vital".
músculos sem força. ideia fraca num coração forte. contradições da vida.
a ideia de pessoa, de que a memória guarda imagem e insiste que a mostra seja tão real como a forma da névoa num pesadelo - quem disse que os sonhos não são a cores?.
empate tácito este, o de não se saber quem se é e de não se saber quem é quem e quanto. ausência de tudo, no nada, em dose diária.
e sempre aquela sensação interna, como que na origem de tudo, que não se sabe (sequer e se quer e) se há-de ser um sentimento ou a absoluta ausência dele, ou daquilo que, devagar, se toma consciência nunca ter tido.
atrapalhação dos espíritos que tornam descartável a pessoa e o pouco que se vale, que o mesmo é dizer nada.
fim.