Termina hoje mais um ano. Pelo Natal foi o Nelson, a fazer as honras da casa. Hoje sou eu. A todos se deseja um número indefinido mas seguido de Bons Anos. Que vós e os vossos tenham saúde e trabalho e encontrem sucessos profissionais. Que o cupido vos continue a atirar setas; que a companhia dos amigos não vos falte. </p> A todos um Bom Ano e sem qualquer ordem especial nem excluir alguém:</p>
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rui
rita ana
nelson julio tiago
joao zé dias melo ramos
dias teresa carla amelia frade
ricardo suzy ana pedro marques amador
frobalo teresan vieira madalenap paixão rosam
carla baltazar carla xico francisco teixeira abalada caria
guerreiro acosta duke vicente pedro costa ameliac helder carlos
paulo cesar ines irene teresa cabreiro tome gavancha paulas daniel
Sem querer, parei o olhar num livro sobre as teorias de Einstein, (1879-1955) em particlar, a geometrização espácio-temporal da física moderna... Já tiha lido sobre esse "olhar da divindade" que inclui a problemática do espaço mais curto entre dois pontos não, em consequência, ser uma recta.
Talqualmente Eça de Queirós (1845-1900) que na "Correspondência a Fradico Mendes." (1900) dizia "Apesar de trinta séculos de geometria me afirmarem (...) que a linha recta é a mais curta distância entre dois pontos, se eu achasse que, para subir da porta do Hotel Universal à porta da Casa Havanesa, me saía mais directo e breve rodear pelo bairro de S. Martinho e pelos altos da Graça, declararia logo à secular geometria - que a distância mais curta entre dois pontos é uma curva vadia e delirante!".
A distância mais curta para Eça, é uma curva.
Não foi o digno Albert Einstein o primeiro a teorizar sobre a relatividade da distância mais curta entre dois pontos: foi o nosso Eça!
Qualquer pessoa habituada a planear sabe que o mais completo, mais abrangente e mais minucioso plano, será torpedeado por um pormenor qualquer. Os militares também dizem o mesmo, de uma forma bem mais vernácula.
Mas ainda assim, planear ensinando e ensinando a planear para a ocorrência de desastres, parece-me um bom investimento.
Esta tragédia da perda de vidas com os Tsunami e de entre eles, portugueses, recordou-me outras situações em que os Governos portugueses foram criticados de pouco fazer ou de abandonar os nacionais. E o pior é que os telejornais (e bem) mostravam (vincavam) a diferença de intervenção de outros países europeus, comparado com a actuação do nosso.
As imagens e notícias levaram-me a pôr em dúvida um par de coisas, mesmo com as poucas notícias que se têm acerca do assunto. Por um lado se o MNE tem planos "anti-mudança-de-governo", isto é, se o Ministério, apesar dos cortes orçamentais às formas de representação nacional no estrangeiro, mantém e revê os planos de contingência, ou se se verifica a "política da terra queimada" com cada mudança governamental.
Das notícias, fiquei sem saber se os sucessivos Governos têm arquitectado e prevenido com estudos, quanto à hipótese de um terramoto, de um marmoto, ou de ambos, ou se têm idealizado a ocorrência de outros desastres nacionais que atinjam a costa portuguesa, ou os rios-fonte de agua potável.
Preferia essa informação e saber que há educação dos mais jovens para a eventualidade dessas ocorrências, do que ver num telejornal um Ministro, fosse de quadrante político fosse, presumivelmente a falar com alguém numa área de desastre, que olhando para a câmara diz com um sorriso "... uma hora da manhã e vocês ainda a trabalhar!".
Gostava era de ouvir coisas do género: "estamos articulados com outros países para o resgate dos nacionais e terceiros que queiram abandornar o país"; "vamos enviar equipas de salvamento e de acompanhamento psicológico para os órfãos que estão agora a ver-se confrontados com essa situação; "estamos ajudar o Governo estrangeiro e simultaneamente procurar para procurar os nossos desaparecidos e os meios envolvidos são estes: xxx"; "vamos reforçar neste tempo de crise as embaixadas e os consulados locais com pessoal para fazer face aos que pretendam conselho"; "estão em curso formas de ajuda pessoal, reemissão célere de documentação e outras formas de socorro, como estas e aquelas".
Como cidadão, isto era para mim, mais importante.
Virei-me para os meus filhos e perguntei: "se houver um tremor de terra e os pais não estiverem convosco, o que fazem?" A resposta foi igual: "não entrar em pânico; não gritar; ir para debaixo de uma mesa; e ouvir os conselhos nos rádios de pilhas."
Fiquei com a ideia que não chega, pois não?
PS: os nossos concidadãos já receberam os subsídios, incentivos e ajudas governamentais, relativamente às épocas de fogos dos anos passados? Qual o montante global que lhes foi já efectivamente distribuído?
Li e gostei; era simples e directo. Li novamente, ainda surpreendido.
Tornei a ler com um sorriso, que me caiu logo que percebi que por vezes somos mesmo assim. O texto, não era para ser giro: era sobre insensibilidades.
O que me levou a conjecturar sobre o tema, concluindo que a insensibilidade corrói mesmo os mais fortes sentimentos e que possivelmente, o mau mesmo, não é só ser insensível, quer seja esporadicamente, quer com frequência, quer seja um estado da alma e de estar.
Pior será, talvez, nunca se perceber sequer que se é, ou que se foi, insensível, fosse à amizade, à opinião construtiva, ou à entrega (sempre complicada) de um sentimento ou de si próprio.
Não consciencializar a insensibilidade, não serão então meros erros de avaliação do outro, nem se reduzem a uma questão de concentração de atenção apenas sobre algo - uma das muitas formas e faces do egoísmo. Encadeados ou cegos pelo falso sentimento, segue-se obstinado, para algum lado, percorrendo um carreiro que não se sabe bem para onde vai e que por vezes, certamente por sentimento de culpa, se tenta esquecer de onde vem - não o carreiro, mas quem o percorre.
</p>Coisa diferente são os que, perante múltiplos e simultaneos desalentos se tornam insensíveis.
Nós, vós, eles. Eu discurso, ele discursa, tu discutes. Nós não discutimos. Eles, às vezes, sim.
Sem direitos ao assunto e assim vai torto, por sem lá ir a direito. Direitos de autor. Plágio. Cultura; estilhaçada, pelo Direito local, dirão alguns - e entre os quais, eu. É meu; teu não será certamente e o autor, não se revela assim.
Gracias a la vida, que me ha dado tanto. Me dio dos luceros, que cuando los abro, Perfecto distingo lo negro del blanco, Y en el alto cielo su fondo estrellado, Y en las multitudes el hombre que yo amo.
Gracias a la vida, que me ha dado tanto. Me ha dado el oído que, en todo su ancho, Graba noche y día grillos y canarios Martillos, turbinas, ladridos, chubascos, Y la voz tan tierna de mi bien amado.
Gracias a la vida, que me ha dado tanto, Me ha dado el sonido y el abecedario. Con él las palabras que pienso y declaro, "Madre,", "amigo," "hermano," y los alumbrando La ruta del alma del que estoy amando.
Gracias a la vida, que me ha dado tanto. Me ha dado la marcha de mis pies cansados. Con ellos anduve ciudades y charcos, Playas y desiertos, montañas y llanos, Y la casa tuya, tu calle y tu patio.
Gracias a la vida que me ha dado tanto Me dio el corazón, que agita su marco. Cuando miro el fruto del cerebro humano, Cuando miro al bueno tan lejos del malo. Cuando miro el fondo de tus ojos claros.
Gracias a la vida que me ha dado tanto. Me ha dado la risa, y me ha dado el llanto. Así yo distingo dicha de quebranto, Los dos materiales que forman mi canto, Y el canto de ustedes que es el mismo canto.
Y el canto de todos que es mi propio canto. Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Pode ser uma visão moderna de algum tipo de investigação criminal portuguesa... mas é uma ficção sobre homicídios; em série; há poucos romance sobre o tema. Este, é de Matthew Pearl.