cansaços
"I know that there's a reason why I need to be alone
You show me there's a silent place that I can call my own Is it mine Oh Lord is it mineSaltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
"I know that there's a reason why I need to be alone
You show me there's a silent place that I can call my own Is it mine Oh Lord is it mine"Avanço lentamente, morto, e a minha visão já não é minha, já não é nada: é só a do animal humano que herdou sem querer a cultura grega, a ordem romana, a moral cristã e todas as mais ilusões que formam a civilização em que sinto.
Onde estarão os vivos?"
O Homem vive
no seu Ser agora
Preso
Entre dois pontos que
radicalmente desconhece
A origem de todo o passado
Num ponto
que se não sabe como começou
e o futuro
Que se não sabe o que irá ser
E a si
que está num espaço
entre o começo oculto
E um futuro indeterminado
Encontra-se com a imagem
Da sua criação
A que chamou de Tempo
"[...] a minha visão já não é minha, já não é nada: é só a do animal humano que herdou sem querer a cultura grega, a ordem romana, a moral cristã e todas as mais ilusões que formam a civilização em que sinto."
"Perdi a visão do que via.
Ceguei com vista.
Sinto já com a banalidade do conhecimento.
Isto agora não é já a Realidade: é simplesmente a Vida."
"Examino como quem cisma. Vejo como quem pensa."
já o tinha deixado escrito 'nas almas simples' do 'prontos-ta-bem' e não sei se fiz bem em revisitar.
às vezes, tento recuperar o ponto do último pensamento noturno em que tinha ficado, acerca da criação única, parecida com nada (eventualmente a partir de elementos primordiais que não identificamos) e que nada era como Ele antes de ter aparecido.
partilho a opinião com os que creem que surgiu sem ser gerado e quando surge, traz com ele a sua própria conciência de que é e de que criou.
então ele é o que é chamado de Universo. por isso fazemos parte Dele e daí o aviso 'não mexam nas minhas estrelas'; ou era planetas?
está tudo em expansão: Ele, o Universo, nós dentro dele; por isso não há tempo: isso foi um conceito criado por nós.
só há expansão ou movimento, há espaço para expansão; e sendo movimento há-de ter uma determinada velocidade.
é preciso saber se há passagem e para que há passagem, em cada buraco negro;
cada um deles é próprio e único? então se há passagem para outro lado, é aquele lado daquele buraco negro?
talvez seja lá que estão os espíritos bons de todas as coisas com formas de vida do Universo; ou então, são eles que constituem a matéria de nada entre planetas e estrelas...
com tanta coisa bonita para se perceber e descobrir, continuam a matar-se uns aos outros sem perceber que desestabilizam a Terra cmo ser vivo, e através dela, o Universo.
quando criarem a terceira moeda planetária, para fazer guerra ao Dollar e ao Euro,
entram na primeira fase do colapso nuclear tantas vezes evitado, agora, um caminho quase certo.
o que vai ser do Universo, quando desaparecermos?
Se outra tivesse ainda por semear, fazia-o com a esperança de alcançar o nunca tido.
Não é medo, nem da morte nem da ausência de futuro.
Não é tristeza, porque foi tida uma vida, sem muita (foi?!?) aventura, mas rica.
Não é saudosismo, porque a saudade é parcial e o passado é algo sem retorno nem perdão.
Acredito hoje, que a melhor definição seja a de incompletude na solidão, duas colunas da imperfeição individual que esbarram com violência no que o rodeia, o mesmo é dizer, que o cerca, comprime e desfigura.
Sem ente não há nada, não há núcleo que seja pilar de nada.
Cai em dominó a par da continuidade de peças que se conheciam, que se desconheciam e que se não previam conhecer.
Falha de estratégia que puxa pela falha tática, se é que alguma coisa temos de operacional no campo de batalha eterno, entre o ideal e o real.
Se mente, trai a vida; sem ente, desiste do ideal de viver e de passar doutrina útil, testada e verificada com o próprio sacrifício de se ser assim.
Na função matemática “vida”, são já demasiadas as variáveis da equação em estado negativo.
Num grito “ergo sum” recebo um débil “hic et nunc” agarrado a um quase surdo “quo vadis”.
Para parar latinadas, realizo hoje que “não fazer mal a ninguém” só tem a ver com os outros e a maldade; não funciona com a preservação do ente, ou com a procura da felicidade.
Ofuscado com a “Luz de Punset” para quem o medo era a medida da felicidade do Homem, percebo que há mais variáveis em jogo e que como jogo, jogo muito mal.
Aos que (poucos) já me entenderam e me dizem “calma”, respondo interiormente que já não a tenho, não a identifico, nem a reconheço: algo de extraordinário em mim e para o qual não estava preparado.
Entra por mim a dentro o inferno da dúvida e da inconformidade, que sei, conheço-me tão bem quanto te conheço, se forem libertadas, serão irreversíveis, e nenhum anjo, princípio, ou pilar, me poderão aplacar.
A isto chamo, vida sem semente.
Alguns, só a veem como "vida".
"Non omnis moriar. Multaque pars mei [...]"
Horacio. Odes. 3.30
costuma ser traduzido como 'não morrerei totalmente';
mas pode ser bem mais do tipo 'não morrerei totalmente, se não cair no esquecimento'.
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